A partir daí, liderou um dos regimes de ocupação mais brutais da guerra, sendo corresponsável por políticas que resultaram na morte de milhões de judeus, poloneses e dissidentes.

A Governadoria Geral: Repressão e Extermínio

Com sede em Cracóvia, a Governadoria sob Hans Frank foi marcada por:

  • Ghetização da população judaica, confinada em áreas como o Gueto de Varsóvia.
  • Deportações sistemáticas para campos de extermínio como Auschwitz e Treblinka.
  • Execuções em massa de civis e intelectuais poloneses.
  • Apropriação de recursos, destruição cultural e política de terror.

Apesar de afirmar desconhecimento da “Solução Final”, documentos e registros mostram sua colaboração direta com Himmler e outros líderes nazistas.

O Julgamento em Nuremberg

Após a rendição da Alemanha, Hans Frank foi capturado pelas forças aliadas. No Tribunal de Nuremberg, foi acusado de crimes de guerra e crimes contra a humanidade.

Durante o julgamento:

  • Admitiu parte da responsabilidade e afirmou estar arrependido.
  • Foi confrontado com documentos assinados por ele que detalhavam as ações de repressão na Polônia.
  • Em 1946, foi condenado à morte por enforcamento.

Conclusão e Legado Histórico

Hans Frank representa o perfil do nazista burocrático, que operava a máquina de morte com verniz legal. Seu julgamento demonstrou que o argumento da obediência a ordens superiores não isenta de culpa. Seu caso se tornou um símbolo do colapso moral e jurídico do regime nazista.

Lembrar sua história é essencial para reafirmar que justiça e memória caminham juntas.

Assista ao vídeo completo

Para entender os detalhes dessa trajetória e sua importância histórica, veja o vídeo abaixo:

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